IA no Recrutamento: substituição de humanos ou libertação de talentos?

A IA vai substituir os recrutadores? Vai tirar o “humano” do RH? Vai transformar processos seletivos em análises frias e automáticas?

Gabriel Appel

June 16, 2025

O uso de inteligência artificial no RH deixou de ser uma previsão para se tornar realidade. E, com ele, surgem também os temores: a IA vai substituir os recrutadores? Vai tirar o “humano” do RH? Vai transformar processos seletivos em análises frias e automáticas?

Essa é uma leitura incompleta — e, muitas vezes, injusta — do que a IA pode fazer.

Mais do que substituir pessoas, a IA representa a possibilidade concreta de nos libertarmos de sistemas que, há anos, dominam o recrutamento e seguem operando com lógica de exclusão.

Basta olhar para a forma como a maioria dos ATSs (Applicant Tracking Systems) atua: baseados em palavras-chave e estruturas pré-definidas, muitos desses sistemas descartam automaticamente candidatos por detalhes irrelevantes, como a ausência de certos termos no currículo.

Pessoas excelentes deixam de ser consideradas simplesmente por não saberem como se vender bem no papel.

O que está em jogo, então, não é se a IA será usada no recrutamento, mas como ela será aplicada — e, principalmente, como as pessoas e as empresas serão capacitadas para usá-la com responsabilidade.

IA para ampliar, não excluir

A inteligência artificial, quando bem treinada e bem aplicada, não substitui o olhar humano: ela o complementa.

Em vez de automatizar decisões críticas, a IA pode ser usada para organizar e qualificar dados, identificar padrões e reduzir o ruído que impede recrutadores de enxergar o que realmente importa.

Ela pode, por exemplo:

  • Fazer uma triagem preliminar justa, baseada em critérios objetivos;
  • Conduzir entrevistas automatizadas, garantindo que todos os candidatos tenham a chance de falar;
  • Avaliar traços comportamentais e soft skills com base em evidências, e não em suposições.

Em outras palavras: a IA pode ser usada para garantir mais equidade, e não menos.

A proposta da Solu

Na Solu, partimos de uma premissa simples: todo mundo merece ser ouvido.

E sabemos que nem todo mundo sabe escrever um currículo perfeito, nem todo mundo tem um diploma “renomado”, nem todo mundo se encaixa nos filtros tradicionais de um ATS.

É por isso que criamos agentes de IA que conduzem entrevistas de verdade — com escuta ativa, análise aprofundada e contextualização. Nossos sistemas não apenas leem um currículo, mas o comparam com o conteúdo da entrevista e com o que a empresa busca, levando em conta:

  • O nível de senioridade esperado;
  • As soft skills e traços neuroquímicos mais compatíveis com a cultura da empresa;
  • O real potencial de match com a vaga.

Tudo isso sem vieses de nome, foto ou universidade. E sem excluir ninguém por palavras-chave.

IA com responsabilidade: o futuro que queremos construir

Sim, a IA vai transformar o recrutamento — mas essa transformação não precisa vir à custa da sensibilidade humana.

Ela pode, e deve, ser construída para devolver tempo ao recrutador, ampliar a escuta, reduzir os vieses e gerar mais contratações com real alinhamento.

Na Solu, não acreditamos em IA que filtra. Acreditamos em IA que revela.

Porque o talento pode estar onde menos se espera. E a tecnologia, quando bem aplicada, pode finalmente nos ajudar a enxergar isso.

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