Os processos de recrutamento estão quebrados. A gente quer desquebrar

A tecnologia avançou, mas o recrutamento parou em ATSs mais parrudos, que viraram barreiras entre empresas e candidatos - e não facilitadores

Renato Galisteu

October 21, 2024

Os processos de recrutamento estão quebrados. Os ATSs se tornaram verdadeiras barreiras entre o candidato e a entrevista. A tecnologia opera para melhorar o processo do processo, e não a experiência dos candidatos. E isso está muito errado.

Nos últimos anos, inovações tecnológicas no mercado de recrutamento se concentraram principalmente em aprimorar sistemas de ATS (Sistemas de Rastreamento de Candidatos). Embora essas ferramentas sejam robustas e eficientes para organizar grandes volumes de currículos, elas têm causado um impacto negativo significativo na experiência dos candidatos. Muitas pessoas passam horas preenchendo formulários longos e repetitivos ou acabam apenas enviando currículos, sendo descartadas por não atenderem aos critérios automáticos de palavras-chave. Com isso, ATSs tornaram-se verdadeiras barreiras entre o candidato e a entrevista.

Essa realidade levou muitos candidatos a recorrerem a ferramentas de AI que os ajudam a “driblar” os ATSs, ajustando seus currículos para atender às regras rígidas dos sistemas. Porém, em vez de melhorar a qualidade do processo seletivo, essas práticas acabam por mascarar as reais habilidades e qualificações dos candidatos, criando um ciclo vicioso de frustração tanto para as empresas quanto para quem está buscando uma oportunidade.

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Lista de ferramentas de AI para driblar ATS:

1. Rezi.ai

2. Resum.ai

3. Enhancv.ai

4. Resume.io

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Esse cenário gera um problema duplo. De um lado, candidatos qualificados não conseguem passar pelo filtro automatizado dos ATSs, sendo excluídos antes mesmo de terem a chance de demonstrar seu valor. De outro lado, as empresas acabam perdendo talentos valiosos e lidando com uma triagem ineficiente. A obsessão pela eficiência e automação acabou negligenciando o aspecto mais humano do recrutamento: entender quem é o candidato além de seu currículo.

E, honestamente, é aqui que a gente quer fazer a diferença.

Diferente dos sistemas tradicionais, a Solu permite que todos os candidatos que aplicam para uma vaga sejam entrevistados por meio de uma inteligência artificial avançada, a Sol. Nossa tecnologia usa AI para conduzir entrevistas automatizadas, mas, ao invés de apenas filtrar currículos, a Sol avalia os candidatos de maneira personalizada, baseada em uma série de critérios definidos previamente pela empresa.

Dar a oportunidade para que todos os candidatos sejam ouvidos é um grande passo para humanizar o processo de recrutamento. Ao remover a barreira dos ATSs tradicionais e permitir que cada candidato tenha espaço para mostrar quem é para além do currículo, estamos, na prática, aumentando a diversidade e a profundidade das opções de contratação. Ao escutar cada pessoa, damos aos recrutadores uma visão mais ampla e completa sobre os candidatos. Isso também evita que perfis promissores sejam descartados por não encaixarem perfeitamente em critérios automatizados de palavras-chave. Assim, a Solu entrevista todos os candidatos e consegue captar suas reais habilidades, motivações e valores.

Além de trazer mais eficiência para o processo, a Solu também coloca as pessoas no centro do recrutamento, permitindo que todos tenham a oportunidade de contar suas histórias e mostrar seus potenciais. O que faz a diferença aqui é a personalização do processo, onde as informações necessárias para a vaga são coletadas e analisadas pela Sol, garantindo que os recrutadores tenham dados valiosos e relevantes para tomar as melhores decisões.

Obviamente, há o risco de algumas pessoas tentarem burlar o sistema usando inteligência artificial para responder perguntas de forma genérica ou mecânica. No entanto, nossa tecnologia tem recursos avançados para detectar esses comportamentos, como respostas copiadas ou manipuladas, garantindo a autenticidade das entrevistas (além dos alertas de tempo).

Além disso, a Solu faz mais do que apenas uma triagem. Ela constrói um banco de talentos extenso, com dados valiosos para a empresa, possibilitando o reaproveitamento de candidatos para futuras vagas. Isso significa que, mesmo após a primeira triagem, o potencial de um candidato continua a ser levado em consideração, criando uma reserva de perfis bem qualificados para o futuro.

Queremos que as empresas façam mais do que simplesmente preencher uma vaga – queremos que elas encontrem pessoas. E, para os candidatos, garantimos que todos sejam ouvidos, valorizados e tratados com a dignidade que o atual mercado de trabalho tanto precisa.

Estamos aqui para “desquebrar” os processos de recrutamento, e isso começa ao ouvir, de fato, quem são as pessoas que querem contribuir com suas empresas.

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